(Sucker Punch, 2011)
Atores:
Emily Browning, Abbie Cornish, Oscar Isaac
Emily Browning, Abbie Cornish, Oscar Isaac
Zack Snyder mais uma vez surpreende, confesso que esperava de “Sucker Punch – Mundo Surreal” um filme visual, com efeitos especiais, cenas de ação com muitos takes em slow motions e uma historia fraca, apesar de ter um mínimo de esperança que Snyder surpreenderia com uma historia inesperada. Uma coisa é verdade, Zack Snyder é especialista em trailers, sendo que normalmente seus trailers superam os seus filmes. Isso me dava medo de “Sucker Punch – Mundo Surreal” ser apenas um viciante trailer e decepcionar como filme. Eis que ele cumpre minhas expectativas e nos entrega algo além de beleza estética, mas um roteiro complexo, original e criativo, apesar de que Snyder fez questão de não explicar a real historia do filme, deixando em aberto para os poucos mais atentos que foram ao cinema em busca de algo além das cenas de ação. Porém o filme peca ao exagerar em suas cenas de ação e efeitos especiais beirando o ridículo. “Sucker Punch – Mundo Surreal” é bom, mas poderia ser melhor.
Você muito provavelmente não gostara do filme. Assim como “Watchmen”, o filme foi feito para agradar a poucos. Snyder fez um filme direcionado ao mundo nerd. O filme em parte lembra “Scott Pilgrim contra o mundo” outro filme feito para o universo nerd( e por sinal eu adorei). Os monstros que as garotas enfrentam parecem saídos de um jogo de RPG. Vemos Soldados nazistas zumbis, Orcs e guerreiros medievais, samurais demoníacos armados de katanas, miniguns e bazucas(é, pois é), dragões e robôs assassinos de inteligência artificial. Viajamos entre prostíbulos, o Japão feudal, um castelo sobre estado de sitio, trincheiras da primeira guerra mundial e um planeta futurista. Isso tudo combinado com o fato que quem esta lutando são cinco garotas com pouca roupa, além de elas contarem com um arsenal digno de “O exterminador do futuro” e com lutas no melhor estilo“The matrix” e “Dragon Ball Z”. Que nerd não gostaria de ver isso
Felizmente o filme é mais que isso. Snyder usando toda essa parafernália nerd, nos encaixa em um roteiro complexo porém camuflado. Se você for ao cinema esperando ver cenas de lutas e efeitos especiais, é apenas isso que verá. O filme nos distrai com belas cenas de ação assim como as garotas distraem os vilões com suas danças. “Sucker Punch – Mundo Surreal” nos cobra uma atenção redobrada para que possamos realmente entender a trama. Para quem não entendeu, ou quer dar uma de inteligente para os amigos, estarei explicado a trama mais adiante, após o aviso de Spoiler( leia por sua conta e risco).
O filme inicia contando a historia de Baby Doll(Emily Browning)(obs: o real nome de TODOS os personagens do filme, exceto um, jamais é revelado, apenas nos são contados os “apelidos” deles, fato que explicarei mas adiante) uma jovem que ao perder a mãe se vê vítima de um complô de seu padastro(Gerard Plunkett) para roubar a sua herança. Ele a trancafia em um hospício ilegalmente e arruma para que ela seja submetida a uma lobotomia e assim não se lembre de nada. Em cinco dias o médico(Jon Hamm) chegara para operar a moça e esse é tempo que ela tem para fugir. Para realizar sua fuga ela imagina um mundo surreal onde um sábio(Scott Glenn) lhe fala que ela precisa juntar cinco itens para escapar. Para coletar esses itens Baby Doll, com ajuda de outras quatro internas, viajam por diversos mundos enfrentando diversos inimigos em seu mundo de fantasia, ao mesmo tempo em que realidade e imaginação se misturam. (trama completa será comentada mais a frente)
Visualmente o filme é perfeito. Snyder se mostra mais um vez um mestre em cenas de ação exageradas e emocionantes. Utilizando perfeitamente o Slow motion e a croma-key(suas marcas registradas). Snyder nos entrega cenas de ações para todos os gostos. Temos duelos de espada, cenas de guerra, batalhas aéreas e uma emocionante cena sem cortes, toda em slow motion, de quase cinco minutos, onde as garotas usam praticamente tudo que possuem contra uma tropa de mais de trinta robôs. A cena é quase tão emocionante como a cena de Leônidas em “300”, nos deixando sem piscar com medo de perder algum detalhe. Exageros estão mais presentes do que nunca. As garotas pulam de aviões, levam golpes capazes de derrubar paredes, defendem balas com espadas e tem uma força quase sobre-humana enquanto estão no “mundo surreal”. Os mais exigentes irão achar ridículo com certeza, mas os que vão para filme esperando por isso irão gritar “hell yeah”!
A arte do filme também chama muita atenção. A croma-key esta lá como esperado, toda vez que as garotas entram no mundo surreal. Detalhes visuais estão ao redor do filme inteiro para enriquecer a trama, porém apenas os mais atentos irão notá-los. De outdoor’s com spoilers, a aparência repugnante dos personagens masculinos e até mesmo objetos minúsculos no cenário, Snyder se diverte enfeitando seu filme com detalhes quase imperceptíveis, apenas para saber quem iria notar. Para complementar, junto com o visual arrebatador, Snyder nos entrega uma trilha sonora de arrepiar. Com musicas variadas que encaixam perfeitamente com cada cena, o filme possui musicas que vão entre o rapper Armageddon, Björk e até Queen, sendo o grande ponto do filme a musica Sweet Dreams cantada por....Emily Browning! A própria Baby doll canta o clássico Sweet Dreams para a abertura do filme.
Emily Browning |
As atuações como esperado não chamam atenção. As garotas praticamente cumprem seu papel básico. Emily Browning(“Desaventuras em serie”) não faz mais que o básico com sua Baby Doll, sem saber chegar a profundidade de uma garota que passou por um trauma forte recente e não nos entregando muito além de belas cenas de ação com sua minissaia. O mesmo vale para Vanessa Hudgens( "High School Musical) Jena Malone
("O Solista") e a iniciante Jamie Chung. Já a mais experiente Abbie Cornish(O brilho de uma paixão) se sai melhor com sua Sweet Pea, a personagem mais difícil da trama talvez. Ela consegue mostrar bem as duas facetas da garota, a menina louca e prostituta durona e protetora. Oscar Isaac(Robin Hood) chama atenção com seu vilão Blue, tanto o enfermeiro quanto o cafetão, criando um personagem ao mesmo tempo maligno e atormentado ao conviver com tanta pessoas loucas. Carla Gugino(Sin City – Cidade do pecado) como sempre não decepciona com sua Dra./Madame Gorski, nos entregando um sotaque polonês que chamara atenção até dos menos fluentes em inglês. Comentarei sobre o roteiro na parte de spoiler da trama.
Abbie Cornish |
Com um visual perfeito, efeitos especiais surpreendentes e ação excessivamente exagerada, “Sucker Punch – Mundo Surreal” é um ótimo filme, mas falha em agradar ao público geral por conta de sua trama camuflada. Não se surpreenda se ouvir frases de descontentamento da platéia na saída da sala de cinema, pois poucos realmente entenderão a historia do filme. Snyder tinha tudo para fazer um verdadeiro Blockbuster, porém ele cria um filme para agradar aos poucos que pensam como ele. Assim como em “Watchmen” ele irá agradar a uma boa parcela de pessoas, mas o filme está longe de ser um novo “300”. Se você é um nerd assumido ou/e jogou RPG toda sua infância, o filme é obrigatório
Sucker Punch – Mundo Surreal
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Irei contar TODA a historia do filme abaixo, então se você não gosta de saber o final e pretende ver o filme pare por aqui. O roteiro que Synder criou é simplesmente genial e agradaria a todos se ele fosse mais explícito. Incrível como as pessoas reclamam de roteiros simples e pedem por mais complexos, mas quando vêem um extremamente complexo que não entendem preferem falar mal do filme. Se você achou o filme ruim e sem historia ou só quer dar uma de inteligente e impressionar sua namorada(o), então essa explicação ira explicar algumas duvidas suas.
Começo falando que Baby Doll NÃO é a personagem principal do filme e sim Sweet Pea. A história de Baby Doll acaba aos dez primeiros minutos de filme quando ela sofre lobotomia. Acabou para ela, fim. Então é que o filme realmente começa. O filme nada mais é que um flashback dos cinco dias que antecedem a lobotomia de Baby Doll vistos pelos olhos de Sweet Pea. O prostíbulo, as danças, os guardas, os clientes, as poucas roupas, as batalhas impressionantes, não são nada alem da maneira que Sweet Pea vê o mundo ao seu redor. Ela é uma louca em novo tratamento polonês, onde criou um mundo novo para viver e é nesse mundo que tudo acontece. O filme é uma visão da realidade por olhos insanos.
Quando Baby Doll chega ao hospício vê Sweet Pea no palco imaginando seu mundo junto com a Dra. Gorski. Após Baby Doll sofrer a lobotomia, voltamos para esse primeiro encontro entre as duas, porém já na visão de Sweet Pea. Os personagens não tem nome, pois Sweet Pea não os sabe, ela inventa apelidos para todos ao redor em sua cabeça,e esses apelidos viram seus nomes. Baby Doll, Rocket, Amber, Blue, High Roller, the Cocker, entre outros, mas tudo fruto da imaginação da moça. A única pessoa que possui um nome no filme é a Dra Gorski(Carla Gugino), pois como ela trata Sweet Pea e tem muito contato com a moça, teve seu nome gravado na memória dela. A dança de baby doll nada mais é que os espetáculos que Dra. Gorski realiza para tratar as pacientes.
A razão de todos irem ver o espetáculos não se sabe, mas Blue mesmo no inicio fala ao padastro que adora assistir a esses espetáculos. Seria algo como uma distração para nos também, as cenas de ações e os efeitos especiais são uma distração para a platéia tal como as danças para os vilões. Personagens que vemos o mundo surreal, o sábio, os dois vilões(o líder nazista e dos Orcs) e a criança nas trincheiras, são as pessoas que Sweet Pea vê após fugir, respectivamente, o motorista do ônibus que a ajuda, os dois policiais que a abordam e a criança na sua frente da fila. Na verdade o filme é uma lembrança que moça tem, após entrar no ônibus, de como ela conseguiu fugir. É só notar que ela que narra o filme, começa o filme falando de anjos da guarda que aparecem para nos libertar ao mesmo tempo em que nos é apresentado Baby Doll. Baby Doll é o anjo da guarda que veio libertar Sweet Pea. Ela também compara o mundo de fora do prostíbulo com o paraíso, pois o local onde ela pega o ônibus se chama Paradise dinner(restaurante paraíso). Tudo aconteceu de verdade, o plano, o roubo dos quetro itens, a fuga, porém não da maneira fantasiosa que vemos. No momento em que Sweet Pea sai do hospício voltamos a realidade e vemos o final no “mundo real”, pois como Sweet Pea não estava mais lá, não tem idéia do que aconteceu após sua fuga. O sacrifício de Baby Doll é sua ultima lembrança no hospício e fim do flashback. Então voltamos para a "realidade", a historia de Baby Doll recém lobotomizada.
Ela acaba querendo sofrer a lobotomia, pois sabia que Dra. Gorski iria acabar descobrindo a falsificação e os planos de Blue e o denunciando, assim entregando para a polícia também o seu padastro. Snyder fez duas historias diferentes, a de Baby Doll, que é pequena e ocupa apenas o começo e o fim da película e a de Sweet Pea, que é o filme inteiro praticamente. Ele então juntou as duas em um filme só, misturou tudo e jogou na nossa cara como quem diz “toma, agora se vira para entender essa porra”. Ele ainda teve a ousadia de nos fazer pensar que a historia secundaria é na verdade a oficial. Porém a própria baby doll nos desmente isso no final quando fala a Sweet Pea “essa nunca foi minha historia, ela é sua”, se referindo ao mundo que Sweet Pea criou, o mundo Surreal dela. Snyder nos engana, fazendo-nos pensar que todas alucinações são vistas por Baby Doll, mas na verdade Baby Doll esta lúcida o tempo todo antes da cirurgia. O que aconteceu no filme resumindo foi que Baby Doll notou os quatro itens e pensou que poderia fugir usando eles, porém a tentativa falhou pois Blue descobriu, e ela se sacrifica para libertar Sweet Pea, que ao fugir se recorda de tudo que aconteceu, do jeito que viu em sua mente insana.
Outra prova que o filme é uma lembrança de Sweet Pea, é que no “Japão feudal” o sábio fala cinco itens, pois Sweet Pea já sabe do sacrifício de Baby, mas no “prostíbulo”, sua versão do mundo real, Baby só nos fala que são necessário quatro itens, ela até então desconhece o quinto. O filme nos dá mais diversas dicas que reafirmam essa historia. Você pode não gostar da historia, mas afirmar que o filme não tem historia é um erro. Historia ele tem sim, mas não é para qualquer um notar. Como o próprio diretor afirma "Você estará despreparado"
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Gostei muito de sua análise sobre o filme, pegou todas as nuances. Sai ontem da sessão refletindo em alguns pontos e quando li agora encaixei tudo no lugar, o filme é exagerado, mas muito bom.
ResponderExcluire naquela cena em que Sweet Pea está tentando convencer as meninas de não fazer a fuga ai ela disse que elas poderiam morrer e Rocket diz nós já estamos mortas . o filme é complexo mais muito bem disfarçado para atrair o povão com suas cenas de ação esse filme não vai fracassar !
ResponderExcluirGostei da Crítica Eduardo, concordo com ela, daria até uma estrela a mais.
ResponderExcluirMas não gostei da sua interpretação/explicação para os que não "entenderam" a história, tudo bem que o filme é subjetivo e qualquer um vê o que quer, mas você se esqueceu que o filme é simplesmente não-linear, só isso gera outra interpretação. Você percebe que a sua interpretação... é sua, fazer com que outras pessoas aceitem sua interpretação é uma forma de lobotomiza-las, aliena-las. Acho que você não entendeu a mensagem principal do filme, não "lobotomize" ninguém. "Deixe as próprias pessoas serem seus algozes e salvadores."
"Você estará desesperado" - para entender esse filme !
ResponderExcluirTexto muito bacana, também reparei em alguns desses aspectos,sobre Sweet Pea ser a principal eu não tinha percebido,mas agora que você falou faz muito sentido!!
ResponderExcluirBacana teu blog cara,vou te seguir,entra no meu(no bom sentido)e vê o que acha e me segue:
http://qualquercoisadan.blogspot.com/
Eduardo exato, minha nota pessoal para o filme é 8, dei sete apenas por que acho que o Snyder errou em não se importar com o publico geral e direcionar o filme para uma parcela do publico só. é incrível o numero de pessoas descontentes com ele,
ResponderExcluirSobre a historia o filme na verdade esta aberto para varias explicações, por não ter sido explicado oficialmente. Porém essa minha explicação não é apenas em base de achismos mas em todas dicas que o filme dá, que algumas nem citei. Assisti o filme uma segunda vez apenas para notar todos esses detalhes e confirmar essa versão da historia antes de publica-la.
Eu também me baseei nessa entrevista de Snyder:
E qual foi o aspecto mais desafiador de escrever "Sucker Punch"? Pois é seu primeiro…
Acho que a parte mais desafiadora de escrever foi ter certeza de que todos os temas estavam coerentes e em paralelo com a história. Não é só visualmente complicado como também é em termos de temática. Fazer isso funcionar foi difícil.
E quanto aos diálogos?
Diálogos são difíceis mas sabe, você tem os atores e eles também ajudam, DIálogos são…para mim, a temática é a parte mais difícil.
Você diz, nos níveis? Nas camadas?
Sim, são as camadas. E também aquela terceira camada de simbolismos e o modo como umas coisas se relacionam com as outras. Quem é o público? Qual parte do filme é real e qual não é real? E não falo só da parte linear do filme onde eu digo: "isso é uma fantasia, isso é um sonho" mas também na segunda camada em que eu digo o que aquele sonho significa. O motivo de estamos no sonho. Essa parte.
Filipe, acho que no "você estara despreparado" era sobre historia mesmo que Snyder quis falar
ResponderExcluirEduardo me indentifiquei muito com você, e também adorei esse filme como scoot pilgrim , parabéns ótima crítica melhor que eu vi até agora
ResponderExcluirSnyder brinca duas vezes com o público. Primeiro o "Você vai estar despreparado." dizendo na cara da critica que els n vão entender porque n vão tentar entender, ngm esperava algo a mais além de ação. E a segunda vez é quando Sweet Pea diz "Vamos fazer isso mais comercial", o que encaixa na versão maluca da realidade que ela fez. Sweet Pea era a unica que não tinha motivos para estar no sanatório, mas talvez por estar nele ficou maluca, talvez seja o contato com a Dra e seus espetaculos.
ResponderExcluirparabéns pela crítica.
ResponderExcluirte amo.
Mas então, as outras garotas tirando a Baby e Sweet, elas existiram na realidade? Ou apenas nos mundos surreais?
ResponderExcluirdeh, sim existiram sim, no inicio vemos as três sentadas em uma mesa no "teatro" e participaram do plano sim. Porém nao devem ter morrido, talvez so rocket morreu, mas amber e blondie não. Sweet pea estava presa, provavelmente na solitaria do hospicio, quando as "mortes" aocnteceram, baby so falou que eram so elas duas, não falou de morte, mas como blue para sweet é um assassino ela imaginou que isso significava a morte para as duas, rocket e diferente, a morte dela alem de provavel, foi vista por sweet.
ResponderExcluirEntão quer dizer que as outras garotas realmente ajudaram no roubo? Que ocorreu no "mundo real", mas não foi mostrado como eles ocorreram, por que a gente só ve os roubos no mundo do "bordel",e no mundo surreal. E a Rocket era irmã da Sweet Pea mesmo? Ou era só uma paciente por quem ela tinha maior apego? Então ela provavelmente morreu? Mas o bordel da cozinha também não é imaginário? Então ela morreu na cozinha do mundo real? '-'
ResponderExcluirexato, tudo realmente ocorreu no mundo real, mas vemos isso ocorrer no mundo "bordel" por é a maneira que sweet pea ve as coisas acontecerem, agent nao ve os roubos pois assim como os viloes estamos distraidos pela dança, que seria as cenas de ação no mundo surreal.
ResponderExcluirAcredito que Rocket ou seja irmã mesmo ou ela apenas considerava irma, com falamos de duas loucas nao podemos confirmar o seu parentesco, mas a cozinha existe mesmo, e o cozinheiro tambem, entao é bem capaz dele ter realmente matado rocket no mundo real enquanto elas tentavam roubar a faca.
Cara, quando Snyder diz '' vc está preparado?'' ele se referia a pessoas que realmente matassem a charada do filme !
ResponderExcluirE foi oq vc fez, mandou beinzão, eu ainda não tinha visto por esse angulo !
Jotonha, poderia dizer há uma contradição gigante?
ResponderExcluirConcordo com quase tudo que você disse, o filme realmente é bem mais complexo do que parece. Não entendi as críticas negativas que dizem que o filme tenta se levar a sério no final e não consegue.
Gente o filme tem mais coisas escondidas sobre essa historia que citei no post, mas alguem notou no inicio quando sweet pea dança o que mandame gorski fala?
ResponderExcluir"onde você esta? esta aqui conosco ou em outro lugar?"
pensem nisso.....
Achei que só eu tinha notado isso. Outra coisa para adicionar. Quando a baby chega no The Theater a Sweet está sentada numa cama disposta em um cenário igual (é o mesmo) em que a Baby Doll está sentada logo que as cortinas começam a se abrir (depois do logo da Warner e etc). E depois daquele olhar triste de Sweet Pea para Baby Doll, só não entende quem não quer pensar no filme.
ResponderExcluirP.S. Gostei muito da crítica.
Eduardo.
ResponderExcluirAchei que só eu ( e meus amigos que foram assistir ao filme comigo) tinha pensado nisso. Você descreveu barbaramente o que eu achei fantastico no roteiro inteligentíssimo do filme. Esse Plot Twist foi uma verdadeira porrada,mindblowing; um dos mais espetaculares que vi no cinema. E como a Tagline se encaixou bem na reação geral hehehehe
Outra coisa que me surpreendeu muito foi o sacrifício da Babydoll, mas a análise aprofundada da história nos mostra que foi mais um típico caso da clássica jornada do heroí, retratada em várias obras de ficção em suas várias mídias (afinal ela é a heroína de Sweet Pea): o despreparo, o treinamento, as privações e no fim a revelação, o extase, o que mostra qual é o seu verdadeiro propósito: o altruísmo, o dar a vida para proteger o próximo. Não foi ão previsível assim, mas é um clichê meio recorrente.
Outra coisa no roteiro que me surpreendeu foi o diálogo que a história estabelece com o espectador. Snyder, ao não mostrar o que ocorre na camada da realidade e na da sub-realidade criou uma coisa muito interessante: a a um capacidade de cada um criar sua própria dança da Babydoll, de cada um imaginar como o plano dela realmente se desenvolveu. A Debora Snyder chegou a comentar em uma entrevista que esse foi um dos objetivos do filme e o quanto isso é arriscad: afinal, como declarou, "as pessoas muitas vezes, se prendem ao que vêem."
Enfim meu caro, crítica nota mil, mas acho que o filme merecia um 9 ( o dez é se tivesse atuações execelnetes)
Ótimo filme irei reve-lo em breve.
ResponderExcluirFantástica a sua critica! abriu muitas arestas na minha mente. Parabéns pelo trabalho.
Pedro, como já disse, minha nota pessoal para o filme é 8, dei 7 na crítica pois queira ou não o filme falha(ou acerta) em agradar o publico em geral por conta de seu plot escondido
ResponderExcluirA dança da babydoll é quando ela faz o tratamento no teatro e provavelmente fala de algum abuso sexual que sofreu. ha uma cena em que sweet pea fala que n vê nada demais na dança dela, pois a dança tem ser artistica e a da baby é cheia de gemidos e sensual demais.
ResponderExcluirFala ae Eduardo, blz de ponto de vista, mas uma coisa é certa o que você falou: 'Ele... misturou tudo e jogou na nossa cara como quem diz “toma, agora se vira para entender essa porra”.'
ResponderExcluirEu sai do filme com uma impressão final beeeem diferente, contagiado pela idéia do 'surreal', deixa eu tentar explicar.
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E se a Sweet Pea morreu? Calma, tudo no filme é meio metafórico: por isso penso que na verdade a rodoviária (ou parada de ônibus) seria um local de transição para o céu. Os policiais seriam guardiões dessa transição, questionando sobre a direção que ela deveria seguir se seria pro céu purgatório ou inferno. O ônibus seria o meio de levar as almas para o céu, tanto que Scott Glenn (como uma das várias formas de anjo da guarda mencionado no início do filme - ou então fazendo o papel de Virgílio que guia e protege Dante por toda a longa jornada através dos círculos do inferno, purgatório até chegar ao paraíso terrestre na A Divina Comédia) a ajuda com os guardas e a sugere descansar, pois a viajem seria longa. O outdoor do Paradise como está posto no sentido que o ônibus esta partindo a meu ver denota que se esta indo na direção do Paraíso (?), é difícil você ver um outdoor sobre um estabelecimento depois que passou do estabelecimento (a não ser que tenha uma placa de retorno). Por fim pra ajudar na minha viagem na maionese ao passar os créditos, quando toca a música "Love is a Drug" (http://www.youtube.com/watch?v=n4AMkZe7lqs) repare no min. 1:47 a Sweet Pea no 'inferno' e no min. 2:00 Sweet Pea ganhando asas de anjos e ascendendo ao céu. (O mais gozado foi que quando vi a primeira vez o filme eu fiquei com essa impressão de ela ter morrido, ai vendo a segunda vez eu estava desistindo da idéia, até ver essa maldita cena de ela com asas de anjos e "voando".)
E se morrendo a Sweet Pea conseguiu sua liberdade? Pois um processo de lobotomia não mata a pessoa, mas a deixa em estado vegetativo, (por isso penso que o tratamento polonês era para pessoas lobotomizadas) sendo assim morrer ela poderia conquistar a sua liberdade.
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Bom está ai minha viagem na maionese. Eu não peguei a relação do menino na guerra e na escada do ônibus. Mas de resto eu to bem ancorado na minha viagem surreal.
Abraços e parabéns pela bela crítica ao filme.
dexa eu ver se entendi então...
ResponderExcluirsão 2 estórias paralelas...uma da sweet pea e outra da baby doll, sendo que quando a sweet pea visualizava uma outra realidade através do tratamento, era o prostibulo...mas quando a "dança" ou no caso "a tal terapia polonesa" era feita com a baby doll...a mesma visualizava esse mundo de rpg...ou seja cada acontecimento x, no caso real, era visto de forma y pela sweet pea e de forma z pela baby doll??
ou a sweet pea via de forma tudo de forma y e simplesmente imaginava como a baby doll via a sí própria nesses "espetáculos"(forma z)?
se puder me dar uma clareada ai eu agradeço xD
não anonimo, tudo o que vemos de SURREAL é tudo visão de sweet pea, nao vemos nada na historia de baby doll exceto o inicio(seu passado) e o que acontece depois da lobotomia. preste atenção nas paletas de cor, cores mortas e frias são a visão de baby doll e cores vivas e quentes as de sweet pea
ResponderExcluirEduardo, gostei muito da sua visão/interpretação do filme! Eu tinha uma visão mais cética, antes de ler sua matéria (e já tinha curtido muito o filme!), e depois de ler passei a gostar mais ainda!
ResponderExcluirSerá que posso colocar um link pro seu blog na review que fiz do filme? Se quiser, dá uma olhada aê:
http://www.novafrequencia.com.br/2011/04/pipoca-amanteigada-sucker-punch-mundo.html?showComment=1301880455773#c1909144564198875591
acho q viajei na maionese mesmo, sem comentarios =(
ResponderExcluirmas o porq do sacrificio que ela fez para Sweet Pea?
ResponderExcluirEra a unica maneira doquiki, ou ela se sacrificava pela sweet e a sweet fugia ou nenhuma das duas iam conseguir, lembre que sweet era esquisofrenica entao o contrario, ela se sacrificar por baby, não seria facil acontecer pois a mente doente de sweet nao entenderia a msg direito
ResponderExcluirBronson, me identifiquei mais com a sua teoria. quando assisti (só uma vez até agora), concluí que a sweet morreu também.
ResponderExcluirvlw Eduardo
ResponderExcluirconcerteza o seu textp é o mais coerente sobre o filme,esclareceu muita coisa,parabens
e já tinha curtido muito o filme!), e depois de ler passei a gostar mais ainda! +1
entendi o que acontecia no mundo em que a sweet via as coisas era basicamente o mesmo do real,no real então elas eram meio que "parceiras" estavam tentando fugir,ai no final a sweet consegue com o sacrificio da baby,no cabare ela foi pega por aqueles caras em que ela da o chute,no mundo real provavelmente por um segurança ou qualquer outra pessoa que trabalhava naquele manicomio
ResponderExcluirvlw!
vou ver mais uma vez o filme!
Eduardo, você explicou genuinamente o filme. Parabéns. Só discordo de você, aliás, queria que você explicasse melhor porque você diz que Sweet Pea é esquizofrenica, louca, etc. Ela não poderia ser uma garota normal, no hospício injustamente como Baby Doll? Já que quando se olham no início, uma parece ver o sofrimento no olhar da outra? Bom, espero que você esclareça isso. Porque ao seu ver, Sweet Pea era realmente louca?
ResponderExcluirValeu ae..
Hell yeah!
ResponderExcluirExcelente filme. Boa interpretação aqui, estava começando a me ocorrer que se tratada da história da Sweet Pea.
A Sweet Pea não é insana, a Abbie conta um pouco da história dela nessa entrevista:
ResponderExcluirhttp://www.cinemablend.com/new/Interview-Sucker-Punch-s-Emily-Browning-And-Abbie-Cornish-23843.html
Jeffersoon, sweat pode podia ser normal antes de entrar no hospicio, mas visivelmente viver la fez a garota perder um pouco de sua sanidade, um esquizofrênico não necessariamente é uma pessoa inconvivivel vale lembrar. Meu vizinho é esquisofrenico por exemplo, e vive normalmente, sabe que tem problemas e os controla com medicamentos.
ResponderExcluirNear, vc realmente leu essa entrevista até o fim?
ResponderExcluirpois alem de a entrevista nao falar nada sobre sweet nao ser louca como vc fala, vi pontos interessantes como:
"the back story was that Rocket had done something that Sweet Pea took half the blame in order for her not to be on her own. And I think Sweet Pea was hoping that they would go into the asylum for a bit and then they would be let out, but that wasn’t the case and they’ve been in there for a while. And it’s a strange situation that Sweet Pea’s in, essentially, she shouldn’t be in there. And the protection and the care she has for Rocket is overwhelming in so many regards. And I think Sweet Pea’s kind of squashed herself in that place. There’s a survival instinct in regards to that environment where she’s kind of put all the beautiful things about what it is to be human, what it is to be alive, deep down inside her and has had to protect the inner child, has had to protect the sensitivities, and develop really tough outer shell to kind of stay in the hierarchy that she’s in within that system"
em suma, sweet nao era louca, mas ao se ver presa em um asilo seu instinto de sobrevivencia e proteção de rocket a fez enlouquecer( palavras da atriz)
ENFIM uma análise decente! Eu tive exatamente a mesma compreensão do filme que você, chego a pensar que a lobotomia da babydoll deu errado, pela expressão que ela tem no fim do filme, mas realmente é o que o guardião/motorista disse 'a quinta coisa é um sacrifício profundo, e uma vitória perfeita'
ResponderExcluirótima análise, parabens!
Aí não fala nada da Sweet Pea ter enlouquecido, Eduardo. Só diz que a SP começou a se tornar mais rígida e guardar todas as coisas boas em viver dentro de si pra poder sobreviver lá.
ResponderExcluir"And I think Sweet Pea’s kind of squashed herself in that place"
ResponderExcluir"she’s kind of put all the beautiful things about what it is to be human, what it is to be alive, deep down inside her and has had to protect the inner child, has had to protect the sensitivities, and develop really tough outer shell to kind of stay in the hierarchy that she’s in within that system"
se autoexplica
"E eu acho que a Sweet Pea meio que se sufocou naquele lugar."
ResponderExcluir"Ela meio que colocou todos os belos significados de ser humana, de estar viva, bem no fundo de si mesma e teve que proteger sua criança interior, teve que proteger suas sensibilidade, e desenvolver uma "casca" (exterior) bem rigorosa para continuar na posição (hierarquia) em que ela está no sistema."
Resumindo, só diz que a SP começou a se tornar mais rígida e guardar todas as coisas boas em viver dentro de si pra poder sobreviver lá.
Sério, de onde você tirou que ela ficou insana? A atriz não menciona isso em nenhuma parte. Praticamente falou que a Sweet Pea é a mesma do bordel, dura demais consigo mesma e os outros.
Cara squashed não é sufucou não viu, alias vc traduziu ao pé da letra demais.
ResponderExcluire outra coisa atriz fala "eu acho" ou seja essa é a opniao dela, e se ela fosse a mesma que no bordel, por que a imagem que ela passa no mundo "real" é diferente? ela visivelmente é diferente, afetada, não fala direito, acho que você nunca teve contato com pessoas insanas não é?
É visivel que ela é louca, até pq esta em um hospicio, agora se vc quer gerar polemica fique a vontade, na minha opnião é isso e varias pessoas concordam
squash
ResponderExcluirv. achatar; comprimir; espremer; esmagar; sufocar (rebelião); calar
A irmã da Sweet Pea tinha acabado de morrer e a última amiga dela que sobrou se sacrificou pra que ela fugisse. Ela tava fugindo de um cara insano, de policiais e da staff do hospício. É bem normal que ela estivesse afetada daquela maneira, mas isso não quer dizer que tenha ficado insana, só está passando por um período de choque, absorvendo as coisas que aconteceram.
A própria Babydoll não era louca também e tava lá, o Blue era um cara corrupto, provavelmente aceitava todo tipo de pessoa lá. Todo o mundo surreal pode ser explicado pela terapia que a Gorski fazia com ela. A Sweet Pea não precisa ser louca pra ter imaginado aquilo.
A atriz viveu a personagem, com certeza ela deve saber mais do background dela do que os fãs. Acho que a opinião dela conta bastante.
Sufocar rebelioes né mano, tipo oprimir as rebeliões, Squash tem haver com destruição, ela não se sufucou, ela se destruiu lá
ResponderExcluirOk, você desconsiderou o resto do argumento pra dizer que squash tá errado. E daí? Ainda sim em nenhum momento ela diz que a SP ficou louca. Ela se "destruiu" em relação à tudo que a atriz fala logo depois.
ResponderExcluirSó não curti esse papo da babydoll ser anjo .Tipo ela queria salvar alguém pq se sentia culpada de não ter salvado sua irmã, e depois de ver a rocket salvar a sweet pea, fez com que ela aumentasse esse sentimento.
ResponderExcluireraldo, Sweet pea A via como um anjo, assim como tb viu ao sabio(motorista do onibus) como um
ResponderExcluirpreste atenção na PRIMEIRA fala do filme
******Spoiler******
ResponderExcluirNossa, Eduardo, AMEI a sua crítica! No fim do filme eu chorei de uma forma, a lobotomização da Baby Doll mexeu comigo de uma maneira, que eu nem consigo me lembrar se vi a verdade logo de cara; só sei que no fim eu me relembrei do começo (porque tudo era tão grandioso e interessante que até havia me esquecido que no começo tinha um hospíco, a lobotomia foi uma surpresa!), e soube que a principal era mesmo a Sweet Pea. Ah! Faz sentido a SP ter morrido tbm, mas eu não gosto dessa verssão, prefiro achar que ela se deu bem aqui, ou seria melhor ela ter reencontrado a irmã na viagem. De quaquer forma, a sua interpretação e as respostas dos comentários foram muito escarecedoras, obrigada! Você bem que podia fazer outro post com as outras dicas do filme, que vc não pôs nesse, não? Eu leio! :)
Por favor, ignorem os erros de grafia, eu tô com sono... rsrsrsr
ResponderExcluirLixo de filme, genial aonde?
ResponderExcluirPatetico, o pai abusa, mata uma filha e lobotomiza a outra, nada acontece com ele que fica rico.
E temos que ver uma historia patetica a la anime americano(aqueles ruins), revi 300 e percebi que o filme é bem pior que eu lembrava.
Superman que se cuide.
Lixo são pessoas como tu que não sabem ver além do que está explicito. Pessoas ignorantes e não pensantes não sabem fazer análises, mas gostam muito de pagar de pensadores e falsos críticos da rede.
ExcluirAnônimo, pelo visto você não entendeu muito o filme não.
ResponderExcluirPra começar, o cara lá não era pai, era padrasto. E acontece sim coisas com ele, mas você tem que deduzir, não é esclarecido no filme. Pelo jeito você só viu o que quis.
Olá você fala que a Baby Doll NÃO é a personagem principal do filme e sim Sweet Pea. Tudo bem da pra deduzir por ela ser a narradora da historia e a baby doll dizer no final que a história nao é dela e sim da sweet pea. Mas como se esplica sempre é a baby doll que feixa os olhos e tudo começa (O mundo surreal) e no final é feito a lobotomia nela ela novamente feixa os olhos e é com se ela imaginase o que teria acontecido com ela (sweet pea). ou seja o velho que a baby doll imaginava ajudou ela (sweet pea). gostaria que esplicase minha teoria se possivel.
ResponderExcluirNa minha opinião o filme é muito bom. E sim deixa um misterio para as pessoas imaginarem quem é a atriz pricipal e deduzir de seu jeito o final da história. ou seja usar seu mundo surreal para imaginar o final.
Aguardo sua explicação.
Agradecido!
nao sei meixer muito em blogs por isso estou anonimo. mas pode me chamar de Akira.
Obrigado
esse filme é mto bom,minha hemorroida estorou qndo o assisti!!!!!!
ResponderExcluirrecomendooooo
nossa cara como tu é engraçado, toma uma massinha de modela pra tu moldar um cérebro e colocar na tua cabeça ¬¬
ExcluirDepois que li os seus ótimos spoilers (e a sua luta por defender o filme no site do cinemacomrapadura)reassisti pelo menos o começo do filme, e pude corroborar com as suas opniões. Engraçado como assistimos um filme pela primeira vez e deixamos passar muitos detalhes...caraca, quando assiti novamente o início do filme, percebi tanta coisa que não tinha visto. Fiquei triste pelo tanto de crítica que o filme levou...Aliás, como cinéfilo sou fã tanto de filmes clássicos e cults como filmes pop-nerd. Por isso, adorei Machete, Scott Pilgrim e Sucker Punch - Mundo Surreal. Valeuuuuuuuuuuuu.
ResponderExcluirComo outras pessoas acima, acabei descobrindo o seu blog devido a sua defesa no Rapadura.
ResponderExcluirDepois que li sua analise do filme, acabei enxergando várias coisas que passaram batidas e no final concordo com quase tudo que você disse, discordando apenas desse ponto.
Quando perguntado sobre o sacrificio de Babydoll, sua resposta foi essa:
"Era a unica maneira, ou ela se sacrificava pela sweet e a sweet fugia ou nenhuma das duas iam conseguir, lembre que sweet era esquisofrenica entao o contrario, ela se sacrificar por baby, não seria facil acontecer pois a mente doente de sweet nao entenderia a msg direito."
Na minha opinião, ela já fica disposta a aceitar a lobotomia desde o momento em que ela ouve o padrasto falando com o enfermeiro, pelo fato de ter causado a morte da irmã e essa ser a unica forma de conseguir esquecer.
Eduardo, você é um gênio!
ResponderExcluirQuando eu assiti esse filme eu adorei. achei muito complexo mas não sabia explicar direito, tinha entendido mais ou menos a idéia do filme. Teve um trabalho lá na escola e eu fiz sobre o filme, e o pessoal acabou comigo falando que o filme era ruim e etc e eu sabi que não, mas não sabia explicar direito. Sua crítica materializou quase tudo que eu "pensava incosncientemente" sobre o filme, agora eu vejo que realmente é um filme pra poucos, o que me faz gostar dele mais ainda.
mas agora tô com uma dúvida, se tudo foi a imaginação da sweet pea, como ela soube da cena em que babydoll fica com o highroller (essa cena só tem na versão extendida do filme: http://www.youtube.com/watch?v=TBYNOxLVj5Y&feature=related)?
ps: quando eu for escrever a minha critíca sobre ele posso colocar essa parte em que você explica o filme? eu até escreveria isso mas não sei se conseguiria explicar tão bem quanto você fez (vou te dar os créditos, óbvio).
Kris pode colocar sem problemas, eu tenho a versão estendida também, e assumo que ao ver a cena do highroller, assumo que fiquei bem confuso. aind nao parei para analisar bem essa cena, falta de tempo estou inclusive voltando o blog a ativa essa semana, logo respondo sobre isso
ResponderExcluirEduardo, primeiramente , parabéns pelo blog. É a minha primeira visita, logo após assistir pela primeira vez esse filme que me deixou pensativo por horas (até achar seu blog no google hehe). "é o melhor filme que já assisti"!!!!!!Até assistir uma continuação, o que acho muito difícil, porque a bilheteria não foi satisfatoria (faltou propaganda!!), e acho que Zack faz filmes revolucionando a ca um, e não repitiria a fórmula, faria um outro superfilme.
ResponderExcluirNão gostei do final, mas faz sentido! Estamos acostumados aos "heróis" se darem bem no começo, do meio pro quase final, a coisa fica preta, e no final, o "final que todo mundo quer ver, e que faz sentido. Esse final NINGUEM QUERIA VER mas faz sentido, mas poderia ter um final alternativo.
Pela primeira vez que assisti, tive a sensação de que BABYDOLL já encontrou a irmã
morta, e "sujou" a mão com o sangue da irmã que seu padrasto já mata-lá, passando por culpada.
E no final, após BABYDOLL sofrer a lobotomia, ela entra no seu "MUNDO SULREAL" novamente, e lá
Suety Pee na estrada, se encontra com o sábio, agora motorista, SCOt Gleen. A cena da fuga de Suety Pee não é mostrada na vida real e sim é a ultima aventura no mundo SULreal de BAByDOLL no filme.
REpitindo:assisti apena uma vez. Vou assistir 2 3 4 .... não tanto pelas dúvidas, mais sim porque o filme toca muito nos nossos sonhos e o homem que não sonha, não vive!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
eu acredito que aquele final alternativo não tenha nada de tão complexo, que seja apenas um final que a sweet pea criou para a baby doll, em uma tentativa de amenizar o final trágico dela. Posso estar falando a besteira das besteiras, mas enfim...
ResponderExcluirBesteira nenhuma Isa...Essa foi uma das jogadas, sem querer ou não, de fazer uma mistureba geral, entre os mundos real,sub real e sulreal. E entre as personagens também. Ainda não assisti novamente, mas não me caiu a ficha de que o mundo sulreal era de Sweet Pea incluindo o final. Não faz sentido. Pra mim, todas as cenas do Mundo Sulreal são de BABYDOLL, incluindo o final, apesar de já lobotomizada. Seria "SULLRREAL" se Zack fizesse uma continuação. Se ele não fizer, quando eu ganhar na Mega-Sena eu vou fazer hehehheheheh!!!!!!
ResponderExcluirmuito boaa a critica
ResponderExcluirtirou muuuitas duvidas minhas sobre o filme
so mais uma coisa, tem a primeira cena da lobotomia, que dps aparece a Sweet Pea vestida como a Baby Doll,reclamando da encenação e talz, teria algo nisso?
gente eu simplesmente amei essa crítica. Foi a melhor que já vi. Me ajudou a entender apenas alguns detalhes, pois sinto orgulho em ser parte do pequeno público que esteve preparado. Mas que papo é esse de que a Florita (Sweet Pea) é esquisofrênica? dessa parte eu não sabia não. Onde que mostra isso?
ResponderExcluirGente analise dele tá totalmente certa. Ele não está tentando "lobotomizar" alguém, o cara ali falo uma baita merda. Mas é essa a essência do filme mesmo. O diretor escreve e direciona o seu filme pra quem ele quiser em primeiro lugar né. Segundo a maioria das pessoas na sociedade estão comodistas, e preferem prestar atenção naquilo que está explicito, muito na cara, do que tentar realmente ir desmembrando, analisando o filme. Vocês não entenderam, por que não quiseram entender. É um roteiro BEM complexo e complicado de se entender, agora dizer que não tem história o filme. POR FAVOR CARA. Um enredo insano e criativo como esse é difícil mesmo de ver alguém fazer um filme desse conceito. Só ponha uma coisa na cabeça, não entenderam o filme por que não prestaram atenção na trama, na mensagem subliminar que o enredo te passa. Revejam o filme prestando atenção em tudo, menos na arte visual dele, mas nas palavras e nos diálogos, e principalmente nas vozes nas quais falam nas cenas. É uma dica né pessoa, antes de sair criticando e tal. ;)
ResponderExcluirGostei dessa critica
ResponderExcluirExplicou muita coisa
e é uma pena alguém não gostar de um filme tão bom quanto esse.
Certamente esta entre os melhores da minha lista
Essa análise foi ótima, mas faltou a nuance principal e mais arrebatadora. Começar explicando o nome do filme, "Sucker Punch" é uma expressão em inglês que significa "Um soco (golpe) de surpresa", que você não espera e nem sabe de onde vem e "bam" te pega em cheio. Pois bem, o momento "Sucker Punch" do filme começou na divulgação dos trailers e posters do filme: Tudo levava a crer que o filme era e tão somente direcionado ao público "nerd", que é aficcionado por cenas de ação exageradas, heroinas com roupas curtas e super poderosas, etc... só que o filme absolutamente NÃO é feito para os "nerds" machistas de plantão, como a divulgação dava a entender, mas o contrário: As cenas de ação "manga" style, são uma representação das mulheres sendo vistas como objeto e sendo sexualizadas ao extremo, tanto é que essas cenas são equivalentes a "dança" sensual da Babydoll, e os homens nojentos que assistem a dança, são o "público alvo" da campanha publicitária do filme! Simplesmente genial, o Snyder, de forma subjetiva, diz pro público "alvo" do filme: Vocês são uns porcos sexistas... um verdadeiro "soco surpresa" que você não esperava e te acerta no meio da fuça (Sucker Punch). Outro detalhe que não foi dito. O filme abre com um palco de teatro mostrando a Babydoll sentada na cama, e a partir daí mostra toda a história da Baby Doll e o Padastro, a irmã, etc... No cinema, essa abertura com as cortinas de teatro, pode indicar que essa própria "história" da Baby Doll (desde a morte acidental da irmã até a realidade do hospício) pode ser só imaginação e nem ter acontecido desse jeito, o que abre um precendente interessante: Que a Babydoll pode não ser uma pessoa real, mas a representação da "Pureza e Inocência" da Sweet Pea, que a levou a iniciar o plano de fuga (afinal, a pessoa inocente não mede a extensão de seus atos), e que ao mesmo tempo, essa inocência precisa "morrer" (mostrada como uma lobotomia), para que Sweet Pea consiga terminar sua fuga assumindo atitudes mais drásticas, para sobreviver a este mundo "cão". Enfim, esse filme merecia é um 9 ou até 10 na avaliação, pois filmes que te fazem pensar e prestar atenção para entender, estão ficando raros, e o melhor é que ele mescla com perfeição aos filmes de aventura/ação, fazendo um pacote completo e interessantíssimo. Esse eu tenho em HD e não deleto de jeito nenhum!
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