quarta-feira, 25 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5: Operação Rio

(Fast Five, 2011)

Gênero
Ação
Duração
130min 
Origem
EUA
Direção
Justin Lin
Roteiro:
Chris Morgan
Produção: 
Vin Diesel, Neal H. Moritz
Atores:
Vin Diesel, Paul Walker, Dwayne Johnson



Eu me lembro quando, dez anos atrás, combinei com minha turma de colégio para assistir “Velozes e Furiosos” e sai feito uma turbina do cinema. Se na época eu já tivesse carteira de habilitação, com certeza teria saído dirigindo com o “nitro” ligado. “Velozes e Furiosos”, foi um filme que marcou a adolescência de varias pessoas, o filme tinha carros tunados, mulheres, ação, e uma musica tema simplesmente incrível. Então, como era de se esperar, veio um segundo filme, um pouco mais fraco, e o terceiro para cimentar de vez a franquia, como sempre ocorre com ótimos filmes. Era de se esperar isso, mas a surpresa foi quando em 2009 resolvem ressuscitar a serie, com o elenco original. Meu primeiro pensamento foi “serio mesmo paramount?”, mas ai eu vi o filme. Em “Velozes e Furiosos 4”, o elenco original reviveu a emoção do primeiro longa, saindo do foco das corridas e partindo para um foco criminal. Eis que dois anos depois Justin Lin, responsável por reviver a franquia, firma novamente a marca no mercado com “Velozes e Furiosos 5: Operação Rio”, mais uma vez com o elenco original, porem mudando o foco de uma vez por todas para a criminalidade. E o resultado foi um grande sucesso.

Justin Lin, que também havia sido responsável por sepultar a franquia com o “Velozes e furiosos: Desafio de Tóquio”, parece que aprendeu a receita certa. Ele traz de volta agora não apenas o elenco original, mas todos os personagens fortes e carismáticos dos outros quatro filmes. Para completar o circo, ele chama o pequenino Dwayne “The Rock” Johnson para ser o novo antagonista do grupo. E ai só faltava escolher um local para o filme, já que nossos principais agora são foragidos da polícia. Justin precisava de um local corrupto, dominando pelo crime, onde a polícia fosse parte dos criminosos, e com cenários bonitos! Onde achamos isso tudo? No Rio lógico.

Sim, trazer a franquia para o Rio de Janeiro foi algo inteligente, e não digo isso só por que sou brasileiro. A cidade do Rio, com suas favelas, grandes avenidas, traficantes fortemente armados e uma policia corrupta, é um paraíso para filmes de ação, ainda pouco explorada por Hollywood. Vale lembrar, para os mais estressadinhos que falam que o filme falou mal do Rio e do Brasil, duas coisas. Um, a maioria das coisas mostradas no filme é tudo verdade mesmo e “Tropa de elite” fala bem pior. Dois, o filme é uma ficção de ação, não um documentário. Justin Lin cria um Rio quase real, mas com diferenças necessárias para caber a cidade na franquia. Carros tunados, “pegas” noturnos, novas avenidas e um leve melhoramento nas viaturas da polícia civil são acrescentados a cidade maravilhosa. O resto foi bem respeitado pelo diretor e mantido fiel. Apesar do forte sotaque de alguns dos “brasileiros” do filme, o uso do português também foi bastante respeitado, coisa rara em filmes americanos, onde normalmente o mundo inteiro é fluente em inglês. E até musicas brasileiras foram usadas em certas cenas, tornando o filme realmente uma “Missão Rio”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Os Agentes do Destino

(The Adjustment Bureau, 2011)




Gênero
Thriller
Duração
106min 
Origem
EUA
Direção
Geroge Nolfi
Roteiro:
Geroge Nolfi
Produção: 
Geroge Nolfi, Bill Carraro, Michael Hackett, Chris Moore
Atores:
Matt Damon, Emily Blunt, John Slattery 



Queira ou não, alem da qualidade, a publicidade também é um fator importante para o sucesso de um filme nas bilheterias. Isso inclui em quantas salas são exibidos os trailers, numero de trailers produzidos, outdoors, propagandas de TV, numero de pôster et Cetera. Algumas vezes temos bons filmes que passam direto pelo cinema, sem grandes bilheterias, por falta de divulgação. Os Agentes do Destino quase teve esse fim, sendo um filme quase que desconhecido até algumas semanas antes do seu lançamento. E pode ter certeza, com uma devida publicidade maior, esse filme seria um grande sucesso nas bilheterias.

Estamos falando de um ótimo filme, um dos melhores do ano. Plot interessante, boas atuações e uma direção inteligente. Apesar de tudo, o filme possuía um potencial enorme de ser um clássico moderno. Isso não diminui a qualidade do filme, mas deixa você pensando que poderia ter sido extremamente melhor.  O filme aborda temas polêmicos de maneira quase sorrateira. Deus, religião, livre-arbítrio e a capacidade do ser humano de se auto-destruir são comentadas e criticadas em plano de fundo de uma historia de romance impossível, uma jogada genial ao meu ver. É muito difícil comentar sobre esses assuntos de maneira segura, pois de certo modo eles ainda são um grande tabu da sociedade. Se você fala de Deus, ou é fanático ou é ateu, e ninguém gosta de assumir que sua raça é naturalmente propensa a maldade. Essa ainda é a visão de muitas pessoas.

O filme conta a historia de David Norris(Matt Damon), um jovem e promissor político, que por conta de um erro de um dos agentes do destino, descobre que o destino da humanidade é controlado por essa organização. Ela é formada por seres sobrenaturais com aparências humanas, que possuem poderes e fazem de tudo para que o plano do misterioso presidente da organização se complete, mesmo que nem eles saibam direito o porquê do que fazem nem aonde esse plano os levara. Norris então se vê tendo que ir contra esses agentes para ficar ao lado do grande amor da sua vida, Elise Sellas(Emily Blunt), uma bela dançarina que não esta destinada a ficar no futuro do político. Mas como ir contra uma organização, que aparentemente sabe de tudo e esta em todo lugar, e que preferi acabar com a vida dos dois amantes a deixá-los ficarem juntos? David então com ajuda de um agente chamado Harry Mitchell, resolve arriscar tudo em um ousado plano para ficar com o amor da sua vida, mesmo que isso arrisque seu futuro como político de sucesso.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

127 Horas

(127 Hours, 2010)



Gênero
Drama/Biografia 
Duração
94min 
Origem
EUA
Direção
Danny Boyle
Roteiro:
Danny Boyle, Simon Beaufoy
Produção: 
Danny Boyle, Christian Colson, John Smithson
Atores:
James Franco



Historias de sobrevivências e situações limites são um terreno interessante e pouco explorado no cinema. Mesmo assim, um filme precisa de bastante cuidado para não ser comparado com filmes anteriores desse estilo. 127 Horas tinha tudo para ser comparado com “O Naufrago”: protagonista sozinho e preso em um ambiente hostil, tendo que fazer o inimaginável para sobreviver e não perder a lucidez. Porém 127 Horas têm algo que seu predecessor marítimo não possuía e isso o faz único, emocionante e bem diferente! Essa coisa se chama Danny Boyle(Sunshine – Ameaça Solar).

O ganhador do Oscar de 2009 com o emocionante “Quem que ser um milionário?”, que possui um currículo repleto de filmes excelentes, foi a melhor escolha possível para esse filme. Com suas técnicas excêntricas e exageradas, Boyle dá ao filme um clima único, que apenas pode ser comparado com outros filmes do diretor. Porém, com a carga dramática da historia e a magnífica atuação de James Franco, 127 Horas¸ apesar de não ter ganhado Oscar em 2011, é de longe a melhor obra da, já recheada de elogios, filmografia de Boyle.

O filme conta a historia de real de Aron Ralston(James Franco), um engenheiro americano e alpinista por paixão, que sofre um acidente ao tentar descer em uma fenda nos cânions isolados de Utah. Uma grande rocha rola e cai em cima de seu braço direito, prendendo Aron. Por conta de sua localização isolada e de que não avisou para ninguém para onde estava indo, o alpinista fica por 127 horas(mais de cinco dias) preso nessa fenda, sem comida,com pouca água e sem cobertas para as congelantes noites de Utah. Nesse período ele grava seu claustro e passa a refletir sobre todos seus erros na vida. Não contando spoilers, apesar dessa historia ser famosa, poucos no Brasil a conhecem, mas fica a dica: Ele ainda hoje esta vivo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Padre

(Priest, 2011)




Gênero
Ação
Duração
87min 
Origem
EUA
Direção
Scott Charles Stewart
Roteiro:
Cory Goodman
Produção: 
Michael De Luca, Joshua Donen, Sam Raimi, Mitchell Peck
Atores:
Paul Bettany, Karl Urban, Maggie Q



Eu estava com muito medo de Padre, como fã da serie original homônima ( um manga Coreano), fiquei muito alegre quando soube da adaptação, mas o medo apareceu quando assisti ao primeiro trailer e vi que não iriam usar a historia original, alias, que iriam mudar TUDO exceto o NOME. Mesmo a historia sendo o ponto mais forte do Priest manga e sendo totalmente descartada pelo filme, uma singela faisca de esperança ainda existia, apesar de ser continuamente bombardeada pelos trailers lançados. Eis que mais uma vez, infelizmente, meus medos se concretizam. Padre, apesar de conter cenas de ação de ação originais e criativas e um visual bonito, possui uma historia pobre e é um filme extremamente fraco.

Não entendo como ainda laçam filmes como esse, e muito menos por que falaram que ele era adaptação de uma obra tão superior como  é o Manga original. Nem os nomes dos personagens originais foram mantidos, nem a historia, nem se passa na mesma época, então por que não deram outro nome para o filme? Mais a frente falarei as duas historias para vocês diferenciarem uma da outra e entenderem melhor o que falo. O filme Padre não chega a ser uma decepção total. Apesar de não ter os melhores efeitos especiais, eles também não são ruins. A animação do inicio que nos introduz no mundo do filme é excelente e chegou a me animar e fazer pensar por um instante que o filme seria bom. As cenas de ação também são criativas, apesar de não empolgarem muito. O filme tem uns pontos altos, como a luta dos dois padres contra o ÜBER-vampiro. Porém elas não são suficientes para salvar o filme. Inclusive, mesmo contando apenas com ação, a luta final chega a ser até um pouco decepcionante. O mais engraçado é que o filme ainda deixa o final em aberto, como se houvesse uma possibilidade de um segundo filme ser feito.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Thor

(Thor, 2011)



Gênero
Fantasia/Aventura
Duração
114min 
Origem
EUA
Direção
Kenneth Branagh
Roteiro:
Ashley Miller, Mark Protosevich, Zack Stentz
Produção: 
Kevin Feige
Atores:
Chris Hemsworth, Anthony Hopkins, Natalie Portman



A criação da Marvel Studios foi um marco para os filmes de super heróis “marvelianos”. Até então os direitos autorais de muitos de seus heróis estavam na mão da FOX, famosa por sua visível preferência por lucros a qualidade. A FOX muitas vezes faz seus filmes terem censuras baixíssimas para que um maior público os assistam, gerando muitas vezes filmes bobos e infantis. E quem conhece heróis da Marvel sabe que suas historias são adultas e bastante psicológicas para caberem em um filme infantil. Isso foi o responsável pelos bobos “X-men” e o primeiro “Homem Aranha”. Depois de cansar de ver a Fox estragar seus sucessos, a Marvel lança seu próprio estúdio para produzir seus filmes e com isso nasceu o famoso e esperado “Projeto Os Vingadores”. Thor nada mais é que um previa para o filme, não dando real mérito ao deus nórdico de Stan Lee.

O filme não deixa de ser bom, porem a preocupação e pressa para “preparar o terreno” para “Os Vingadores”, que já teve sua gravação iniciada, acabou impossibilitando que o real potencial do filme fosse explorado. Muitos estão superestimando Thor, e procurando motivos para provar que este é melhor que o Excelente “Homem de Ferro”. A verdade é que Thor realmente é bom, porem esquecível, enquanto o ferroso até hoje em dia é comentado, e ainda comparado com filmes recentes da Marvel. Apesar de bonito de se assistir, Thor possui uma historia apressada e corrida, não explorando toda a mudança que Thor sofre ao vir para a terra.

A historia é talvez a mais bela do mundo Marvel. Thor(Chris Hemsworth) é o deus do trovão e filho de Odin(Anthony Hopkins), o pai de todos. É o próximo na sucessão do trono em Asgard, o que deixa seu irmão Loki(Tom Hiddleston) com muita inveja dele. Loki, conhecendo o temperamento explosivo e orgulhoso do irmão, o engana, fazendo com que Thor quebre a paz com os gigantes do gelo e inicie uma guerra. Odin furioso com o erro do filho, retira seus poderes e o bane para a terra, para que ele aprenda sobre a dor e humildade. Na terra ele conhece Jane Foster(Natalie Portman), por quem se apaixona e aprende valiosas lições de vida, se tornando finalmente um herói de verdade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Água para elefantes

(Water for Elephants, 2011)



Gênero
Drama
Duração
122min 
Origem
EUA
Direção
Francis Lawrence
Roteiro:
Francis Lawrence
Produção: 
Gil Netter, Erwin Stoff, Andrew R. Tennenbaum
Atores:
Robert Pattinson, Reese Witherspoon, Christoph Waltz



Preconceito! Queira ou não todos temos algum tipo de preconceito, não adianta negar. Por mais contra o preconceito que eu seja, às vezes, devo assumir, que possuo algo que chamo de preconceito cinematográfico e do mesmo jeito que tive há dez anos preconceito com Leonardo di Caprio e perdi vários ótimos filmes do ator, hoje tenho com a saga crepúsculo. E quando digo com a saga, digo a saga inteira, o “menage a troi” principal, a diretora, o roteirista, os câmeras, figurantes... Enfim, Atualmente esse preconceito me fez passar longe de qualquer notícia, trailer ou algo sobre “Água para elefantes” justamente por ter o nome ROBERT PATTINSON no pôster. Felizmente, o trailer do filme me pegou de surpresa uma semana atrás quando fui ao cinema(não digo qual filme assisti... crítica ainda inédita aqui), e imediatamente me cativou. E tenho que assumir, o preconceito é uma droga!


Não estou falando que Pattinson me surpreendeu, apesar de até ter me surpreendido mesmo, mas sim que quase perdi um filme excelente por conta de um nome. Sim “Água para elefantes” é um ótimo filme. Não estamos falando de um romance, como eu esperava de um filme do ator, mas sim de drama que mostra o quão cruel o ambiente circense era (e em alguns casos, ainda É). O filme nos mostra mais que uma historia de amor, mas sim uma historia de vida, de um homem que sofreu, lutou, amou e enfrentou tudo para tentar ser feliz de novo. É ai que morava o perigo, pois esse homem era interpretado por Pattinson, mas felizmente ele não decepciona, e mostra que só teve azar de começar sua carreira cinematográfica com dois blockbusters adolescentes quase sem historia.

O filme nos conta a historia da vida de Jacob Jankowski(Hal Holbrook/Robert Pattinson), um jovem que pouco antes de se formar em veterinária, perde os dois pais em acidente de carro. Para piorar, o banco confisca sua casa e todos seus bens, pois seu pai tinha feito um empréstimo para pagar seus estudos e isso o deixa na miséria. Sem rumo Jacob entra no primeiro trem que passa, o trem do circo Irmãos Benzini. O dono do circo August Rosenbluth(Christoph Waltz) o contrata como veterinário do circo, após Jacob salvar sua esposa, Marlena Rosenbluth(Reese Witherspoon), de um acidente ao diagnosticar uma doença no cavalo que ela utilizava. Para substituir o cavalo August compra uma elefanta, Rosie. A elefanta acaba criando um romance entre Jacob e Marlena, o que enfurece o perigoso, violento e ciumento August.

domingo, 1 de maio de 2011

Bruna Surfistinha: O doce veneno do escorpião

(Bruna Surfistinha: O doce veneno do escorpião, 2011)




Gênero
Biografia/Drama
Duração
109min 
Origem
Brasil 
Direção
Marcus Baldini
Roteiro:
José de Carvalho, Homero Olivetto, Antônia Pellegrino
Produção: 
Rodrigo Letier, Marcus Baldini, Roberto Berliner 
Atores:
Deborah Secco, Drica Moraes, Cássio Gabus Mendes


O cinema nacional é marcado por fases, no final da década de 90 tínhamos a media de um a dois filmes por ano. Apesar de essa época contar com filmes bons como O que é isso companheiro ou Central do Brasil, o cinema nacional era quase um cinema independente.  Não que filmes Indies sejam ruins, pelo contrario um dos meus filmes favoritos é um indie chamado INK, porém eles normalmente não são sinônimos de qualidade.  No inicio do século XXI tivemos uma decadência do cinema brasileiro, com uma saraivada de filmes de comedia capengas no melhor estilo A grande família. Filmes bons nessa época até existiram, mas geralmente tínhamos que nos contentar em ver a historia de uma dupla sertaneja e seu pai. O cenário mudou na segunda metade da década de 2000, quando começamos a ter comedias inteligentes e filmes com historia de verdade, com o ápice no excelente Tropa de elite. Isso fez com que os olhos do cinema internacional brilhassem para o Brasil, começamos a ver filmes bons, com atores internacionais, e começamos a ver atores e diretores nacionais sendo “exportados” para Hollywood.

Bruna surfistinha: O doce veneno do escorpião é mais uma prova da evolução do cinema nacional. Não é um excelente filme, porém serve para mostrar que até filmes medianos são produzidos com competência agora no Brasil. Sem prometer muito e entregando mais que o esperado, a película tem um resultado bom, principalmente para o publico masculino. Porém, mais que ver a Deborah Secco seminua em cenas quentes, o filme nos mostra um historia realmente interessante, de onde talvez nem tivesse de se tirar uma.

O filme conta a biografia de Raquel Pacheco, uma garota de classe media que um dia resolve virar garota de programa. Com o tempo e por causa de um blog, Raquel vira Bruna Surfistinha, a garota de programa mais famosa do país. Baseado no livro homônimo “O doce veneno do escorpião”, o filme fala da historia da garota, desde sua infância até sua decadência, passando por inúmeras situações inusitadas em seus programas, fugindo de ser um filme sobre a prostituição e sendo um filme sobre a prostituta.

Tecnicamente o filme surpreende bastante, o iniciante Marcos Baldini se mostra competente como diretor de longas metragens. Com tomadas seguras, ângulos de câmera bem posicionados em cenas eróticas e uma fotografia competente, Baldini estréia no cinema com um ótimo trabalho estético. O filme é bonito de se ver, não vemos clichês nem tomadas repetidas. E Baldini consegue dirigir cenas de sexo fugindo bem do “quase pornô” que muitos esperavam. Uma das cenas mais interessantes é quando em plano lateral e sem cortes, Baldini nos mostra vários programas que Bruna fez durante algum tempo.